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Destaques

Principais rotas de carga aérea entre Brasil e América Latina

 Campinas–Bogotá, na Colômbia, e Guarulhos–Santiago (Chile) lideraram as rotas de carga aérea entre o Brasil e os demais países da América Sul em 2024. Juntas, elas responderam por 42% do volume total exportado pelo Brasil para o restante da região. Destaca-se também a presença do eixo Campinas–Santiago, além das conexões com Lima (Peru), Quito (Equador) e Buenos Aires (Argentina), consolidando a relevância de poucos corredores logísticos para o transporte aéreo brasileiro no continente sul-americano.
 
 Dentre os produtos brasileiros exportados através do modal aéreo para a América do Sul, há uma grande variedade de itens industrializados, como medicamentos, têxteis, eletroeletrônicos, fumo e ovos para fertilização animal, com alto valor agregado. Além de ser mais rápido, o modal aéreo permite superar algumas barreiras logísticas típicas do continente, como as distâncias, a Floresta Amazônica e a Cordilheira dos Andes, especialmente no acesso aos mercados do Pacífico.
Março, 2025

Exportação de soja e milho por complexo portuário no Brasil

 Em 2024, o Porto de Santos exportou 43,8 milhões de toneladas de soja e milho, representando 32,4% do volume total desses granéis embarcado pelo Brasil no período. Santos segue como o principal porto exportador de granéis agrícolas no Brasil, mas é importante destacar o crescimento das exportações através dos portos do Arco Norte.
 
 Nesse mesmo período, os complexos de Itaqui (MA), Vila do Conde-Belém (PA), Santarém (PA) e Manaus (AM) movimentaram 48 milhões de toneladas, superando Santos e alcançando 35,5% das exportações nacionais desses grãos. A evolução dos portos do Arco Norte reflete a ampliação da infraestrutura logística na região e a busca por rotas mais curtas e eficientes para o escoamento da safra do Centro-Oeste.
Março, 2025

Estoque de produtos finais abaixo do planejado no Brasil

 Os estoques de produtos finais fecharam janeiro de 2025 abaixo do planejado pelos executivos brasileiros das indústrias extrativistas e de transformação. No período, o índice de estoques de produtos finais efetivo-planejado ficou em 49,30 pontos, abaixo dos 50 pontos, valor que indica equilíbrio entre o planejado e efetivamente estocado. Quanto mais longe dos 50 pontos o indicador estiver, maior será a diferença entre o planejado e o efetivamente realizado.
 
 Desde janeiro de 2024, o índice de estoques de produtos finais efetivo-planejado ficou abaixo dos 50 pontos em 11 dos 13 meses analisados. Em períodos de taxas de juros elevadas como o atual, é importante que as empresas controlem os seus estoques. Afinal, quanto maior a taxa de juros, mais alto é o custo de oportunidade de deixar matéria-prima e produtos acabados e semiacabados em estoque.
 
 Lembrando que esse índice se refere apenas ao estoque de produto final das indústrias extrativistas e de transformação. Esse é um índice médio geral, podendo haver variação entre setores da economia, entre empresas de diferentes portes ou mesmo entre empresas do mesmo porte.
Março, 2025