Duas entre três rodovias no Brasil são classificadas como regulares, ruim ou péssimas. Mesmo as regulares correm sério risco de piorar caso investimentos não sejam realizados para a sua melhoria. Além de aumentar os riscos de acidentes no trânsito, a má qualidade das rodovias brasileiras afeta o consumo de combustível e pneus dos caminhões e a manutenção dos veículos.

 Os juros altos vêm pressionando os custos logísticos das empresas brasileiras. A projeção do ILOS é de que, em 2024, o custo de estoque chegue a 6,4% do PIB brasileiro, valor inferior a 2023, mas o segundo maior na série histórica que começa em 2004. Além dos juros altos, o crescimento do estoque imobilizado nas empresas brasileiras tem sido um fator importante para esse aumento.
 
 Em períodos de juros altos como o vivido atualmente no Brasil, é fundamental saber gerir os seus estoques. O balanceamento da disponibilidade do produto em estoque com o custo de oportunidade é importante para garantir o nível de serviço sem afetar a saúde financeira da empresa.

 O preço médio do diesel no Brasil fechou novembro de 2024 em R$ 6,05 por litro, representando uma alta de 1,7% no acumulado do ano (YTD), mas ainda 2,4% abaixo do valor registrado no mesmo período de 2023 (YoY). Apesar das oscilações ao longo do ano, os valores vêm mantendo relativa estabilidade nos meses recentes.
 
 Os gastos com diesel representam cerca de 30% dos custos do transporte rodoviário de carga no Brasil. Essa representatividade varia de acordo com a distância percorrida, sendo maior nas rotas mais longas.