Atualmente, o Brasil ocupa a 51ª posição no ranking de Desempenho Logístico, organizado pelo Banco Mundial. Na edição de 2023, foram analisados 139 países, e o ranking terminou com Singapura na primeira colocação, seguido por Finlândia em segundo e Suíça, Dinamarca, Países Baixos e Alemanha dividindo a terceira posição.
 
 O Índice de Desempenho Logístico do Banco Mundial avalia aspectos como a eficiência dos processos aduaneiros, a qualidade da infraestrutura logística, o transporte de cargas internacionais, as habilidades logísticas nos países, a rastreabilidade das mercadorias e a precisão na entrega.

Pesquisa recente conduzida pelo ILOS com as maiores empresas do Brasil em faturamento revelou que 30% delas estão dispostas a pagar um valor adicional para operadores logísticos que implementam ações de redução de emissões de GEE. Além disso, 23% das empresas indicaram que aceitariam custos extras para trabalhar com operadores que adotam iniciativas de compensação de emissões. Esses dados evidenciam a crescente importância da sustentabilidade na logística, com um foco mais acentuado na redução direta das emissões no transporte.

 Os preços de frete rodoviário por quilômetro com origem em São Paulo variam significativamente entre as regiões. Enquanto destinos no Sudeste, como RJ (R$ 11,8/km) e MG (R$ 11,5/km), apresentam valores elevados, o Sul tem os menores custos médios, como SC (R$ 7,4/km) e RS (R$ 6,9/km). No entanto, o maior custo por quilômetro está nas rotas dentro do próprio estado de São Paulo, com R$ 15,9/km, refletindo as características de rotas curtas e de alta densidade.
 
 Essa análise reforça a importância de considerar não apenas o valor por quilômetro, mas também as distâncias médias e características das rotas. Decisões estratégicas no transporte podem gerar economias significativas e aumentar a eficiência da cadeia logística.