Os granéis líquidos e sólidos estão entre os principais produtos transportados pelas hidrovias brasileiras, especialmente combustíveis, milho e soja, fertilizantes e minérios. Em 2024, em torno de 55 milhões de toneladas de soja e milho passaram pelos rios da região Norte, muito acima das pouco mais de 40 milhões de toneladas registradas em 2019.
 
 Entretanto, o item que mais cresceu em movimentação nos rios brasileiros nesse período foram os fertilizantes. Em 2024, foram movimentadas 5,4 milhões de toneladas, 60% acima do que era transportado em 2019. Boa parte desse aumento se deve ao crescimento do Arco Norte como rota de escoamento da safra agrícola brasileira.

 O número de operadores logísticos brasileiros comprometidos com ações de sustentabilidade ambiental vem crescendo nos últimos anos. Em 2022, menos da metade dos operadores logísticos brasileiros tinha uma área de sustentabilidade com metas definidas, com esse número subindo para 62% em 2024. Nesse período houve também um crescimento nesse compromisso, pois 39% dos operadores logísticos não apenas têm metas definidas, mas também um orçamento definido para a sua área de sustentabilidade (esse número era de 19% em 2022).
 
 Essa evolução reflete a crescente demanda por práticas ambientais responsáveis por parte das empresas contratantes de serviços logísticos. Para os operadores logísticos, é importante adotar soluções ambientais para atender às expectativas dos clientes e às regulamentações em constante evolução. A sustentabilidade não é mais apenas uma tendência, mas um requisito para se manter competitivo no mercado.

 Em 2024, o Brasil exportou 39,6 mil toneladas de chocolate, sendo metade desse volume direcionado ao Mercosul (Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia) e à Arábia Saudita. A concentração nesses destinos revela não apenas laços comerciais próximos, mas também a facilidade de acesso logístico a esses países.
 
 A logística do chocolate exige cuidados específicos ao longo da cadeia, sobretudo com controle de temperatura e manuseio delicado para evitar perdas. Além disso, rotas internacionais demandam planejamento para minimizar o tempo de trânsito, exigindo experiência e infraestrutura adequada nos pontos de origem e destino.