A balança comercial brasileira encerrou 2024 com um superávit de US$ 74,5 bilhões. Apesar de representar uma queda de 25% em relação ao ano anterior, o resultado ainda é o segundo maior da série histórica.
 
 A China mantém sua posição como principal parceiro comercial do Brasil: 28% dos US$ 337 bilhões exportados têm o país como destino, enquanto 24% dos US$ 262,5 bilhões importados vêm da China.
 
 O crescimento das exportações e importações reforça a necessidade de uma infraestrutura de transportes eficiente, impactando diretamente os custos logísticos e o nível de serviço oferecido às cadeias de suprimentos.

 As estimativas apontam para alta de 2,0% do PIB na América Latina para 2024 e de 2,3% para 2025. Maior economia da região, o Brasil deve crescer em torno de 3,2% e 2,3%, respectivamente. Países que vêm sofrendo com graves crises econômicas nos últimos anos, como Venezuela e Argentina, devem apresentar alguma melhora no período.
 
 O PIB é o principal indicador da atividade econômica de um país, com importante correlação especialmente com a atividade de transportes. A integração regional e o fortalecimento das cadeias de suprimentos latino-americanas são importantes para apoiar o desempenho dos mercados e responder às mudanças no consumo e na produção. 

 O preço médio do diesel no Brasil encerrou 2024 em R$ 6,11 por litro, com uma alta acumulada de 2,7% no ano (YTD) e 1,5% acima do valor registrado no fechamento de 2023 (YoY). Apesar de oscilações pontuais, os preços mantiveram uma relativa estabilidade ao longo do ano.
 
 O diesel continua sendo um dos principais custos do transporte rodoviário de carga no Brasil, representando cerca de 30% das despesas totais. Essa proporção varia conforme a distância percorrida, sendo mais significativa em rotas de longa distância.