A projeção para 2025 aponta que o comércio eletrônico no Brasil deverá alcançar 436 milhões de pedidos, representando um crescimento de 5% em relação a 2024. Desde 2019, o volume quase dobrou, saltando de 214 milhões para os 415 milhões registrados no último ano. A tendência de alta se mostra contínua mesmo após o pico de digitalização provocado pela pandemia, indicando um novo patamar de maturidade do canal online no país.
 
 Esse avanço impõe novos desafios logísticos, especialmente no last mile, onde o aumento da densidade de entregas pressiona os prazos e os custos operacionais. Como resposta, o mercado tem acelerado investimentos em centros de distribuição próximos aos grandes centros urbanos.

 Em 2024, o Brasil exportou mais de 7,3 mil produtos para os Estados Unidos segundo dados do Governo Federal. Tanto em valores quanto em volume, o petróleo bruto foi o principal produto comercializado, correspondendo a quase US$6 bilhões em exportações ou 14% do total exportado. Produtos das indústrias de Metalurgia e Siderurgia, Celulose, Aviação e Alimentos fecham o ranking dos 10 itens mais exportados pelo Brasil para os Estados Unidos no período.
 
 A eficiência no transporte, armazenagem e desembaraço aduaneiro impacta diretamente a competitividade das exportações do Brasil para o resto do mundo. Entretanto, o cenário geopolítico global impõe riscos relevantes, como mudanças em políticas tarifárias, tensões comerciais e restrições regulatórias, o que exige resiliência e adaptabilidade nas operações logísticas internacionais.

 O preço médio do diesel S10 no Brasil atingiu R$ 6,42/litro em março de 2025, conforme dados da ANP analisados pelo ILOS. Esse valor representa um aumento de 8,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Nesse período, dois fatores impulsionaram os preços dos combustíveis: o aumento na alíquota de ICMS por parte dos estados e a alta no preço do diesel anunciada pela Petrobras para as distribuidoras.
 
 A alta acumulada tende a afetar diretamente margens operacionais e políticas de frete das empresas, exigindo ajustes mais frequentes em contratos e estratégias de abastecimento. O diesel é o principal item de custo das empresas de transporte rodoviário de carga, chegando a representar mais de 45% do custo da rota em trechos acima de 800km.