A busca por tecnologia é uma preocupação constante entre os operadores logísticos no Brasil. Embora já sejam tecnologias consolidadas no mercado, a utilização de TMS e WMS segue em expansão e deverá receber novos investimentos por grande parte dos operadores logísticos até 2026. Investimentos em Torre de Controle, Data Analytics, Computação em Nuvem e integração tecnológica com clientes e fornecedores também serão focos dos operadores nacionais nos próximos anos.

Há ainda um grupo de operadores logísticos no Brasil que se destaca por ser líder em inovação, ao apostar em tecnologias ainda pouco utilizadas no país. Esse grupo pretende aumentar os investimentos principalmente na utilização de wearables para armazenagem, realidade virtual, drones e blockchain.

 O FMI projeta que o PIB do Brasil crescerá 2,0% em 2025, enquanto os EUA, a China e a União Europeia devem crescer 1,8%, 4,0% e 0,8%, respectivamente. A economia global deve crescer apenas 2,8%, uma desaceleração em relação às projeções anteriores.
 
 A recente guerra comercial, com novas tarifas impostas pelos EUA e medidas retaliatórias de seus parceiros comerciais, representa um desafio adicional. A imprevisibilidade dessas mudanças pode desacelerar ainda mais o crescimento econômico, impactando diretamente as operações logísticas.
 
 Compreender as projeções do PIB global ajuda a identificar oportunidades estratégicas e antecipar desafios que podem afetar as operações logísticas e de supply chain. O desempenho das grandes economias influencia a demanda por transporte, os custos, a disponibilidade de insumos e o comércio internacional.

 Em março de 2025, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação acumulada de 5,20% nos últimos 12 meses em comparação ao período anterior. Esse índice é frequentemente utilizado como base para o reajuste salarial anual, especialmente no caso dos motoristas de caminhão.
 
 No Brasil, as convenções coletivas de trabalho (CCTs) geralmente estabelecem que o reajuste dos pisos salariais e salários da categoria acompanhe o INPC acumulado nos 12 meses anteriores. Entretanto, é possível que os sindicatos utilizem esse índice apenas como base, negociando reajustes acima do INPC. Essa situação aconteceu em 2024, quando o reajuste do salário do motorista foi de 6,0% segundo o Simtratecor, enquanto o INPC acumulado de 12 meses em abril foi de 3,2%.