Cerca de 20% da soja e do milho exportados pelo Brasil são escoados até os portos marítimos através das hidrovias. Esse número já foi de 8% em 2010, e cresceu com a entrada dos terminais hidroviários de Miritituba no escoamento desses grãos. Por ser um modal de custos mais baixos, a hidrovia é interessante para movimentar cargas de baixo valor agregado e grandes volumes, como a soja e o milho. Nos Estados Unidos, grande parte da soja e do milho exportados são escoados através do rio Mississippi, que corta a região Meio-Oeste do país. Essa região reúne alguns dos maiores produtores de máquinas e equipamentos do mundo, assim como grandes empresas de alimentos norte-americanas.

Um planejamento da demanda mal feito pode levar a uma série de complicações operacionais e estratégicas. Quando a demanda não é corretamente antecipada, a empresa pode enfrentar problemas com o estoque, afetando os custos ou mesmo frustrando clientes e perdendo vendas.

A oferta de transporte rodoviário de carga é muito pulverizada no Brasil. Após recadastramento recente, a ANTT tem registrados mais de 600 mil caminhoneiros autônomos e quase 167 mil empresas de transporte de carga em abril de 2024. O rodoviário é responsável por movimentar mais de 60% da carga transportada no país. Em média, os gastos com transporte representam pouco mais de 50% dos custos com logística das empresas brasileiras, e o rodoviário tem forte participação nessa conta.