De janeiro a maio de 2024, os custos do transporte rodoviário para cargas fechadas variaram, em média, pouco mais de 3,5%, a depender da extensão da rota, na comparação com o mesmo período de 2023. Os itens de custo que mais variaram foram seguros, recapagem, cavalo mecânico e semirreboque, enquanto o preço diesel se manteve praticamente estável.

O dissídio coletivo de 2024 do motorista carreteiro foi de 6% na região metropolitana São Paulo, o que levou o piso salarial da categoria para R$2.889. Vale lembrar que esses valores variam segundo a região e a negociação de cada sindicato. A mão de obra (especialmente dos motoristas) está entre os principais itens de custo com transporte rodoviário de cargas, representando de 16% a 22% dos custos do frete, sendo mais representativo em rotas curtas.

A atividade de transportes representa 13% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil. O país está um pouco abaixo da média mundial, que é de 15% das emissões totais em transportes. A agropecuária (35%) é a principal atividade emissora de gases de efeito estufa no Brasil, seguida pelas mudanças de uso da terra e floresta (28%) e energia (17%).