No Brasil, o transporte rodoviário domina as operações logísticas e, como consequência, aparece entre as principais fontes de emissão de gases de efeito estufa (GEE) no transporte no país. Para contornar esse problema, algumas iniciativas podem ser tomadas, como a consolidação de cargas, que permite o uso de veículos maiores com menor impacto por tonelada-quilômetro útil (TKU).
 
Ainda que movimente menos carga do que o modal rodoviário, o transporte aéreo é, de fato, o maior emissor de GEE entre os modais. Assim, empresas que controlam as suas emissões devem ficar atentas na hora de optar por esse modal.
 
Por outro lado, a forma mais limpa de transportar carga é utilizando os transportes por cabotagem ou por ferrovia. Eles possuem fatores de emissão abaixo de 20 gCO₂e/TKU, o que reforça o papel estratégico desses modais em uma logística mais sustentável.

O Brasil deve chegar a quase 415 milhões de pedidos no comércio eletrônico em 2024. Caso se confirme, será um crescimento de 5% em relação a 2023. O aumento na quantidade de pedidos no comércio eletrônico brasileiro tem impacto no transporte rodoviário de carga, principalmente no que diz respeito à última perna, do last mile.

A maior densidade de rotas globais de navegação acontece entre países do hemisfério Norte, como as rotas que ligam países da Ásia, especialmente a China, à Europa e aos Estados Unidos, além das rotas entre Estados Unidos e Europa. Ainda assim, o Brasil é origem/destino de alguns fluxos importantes.