A vacância média dos condomínios logísticos no Brasil atingiu 10% no 2º trimestre de 2024, uma das mais baixas nos últimos anos. O indicador aponta o percentual de espaço disponível em centros de distribuição e é amplamente utilizado para medir o desempenho do mercado. Taxa de vacância alta sinaliza muitos espaços disponíveis e possível queda nos preços, enquanto uma vacância baixa aponta para um mercado provavelmente aquecido e com preços mais altos.
 
 Na região Sudeste, principal hub logístico do país, a vacância está em 11%, acima da média nacional. Nordeste e Norte apresentam taxas entre 8% e 9%, respectivamente, enquanto a vacância no Sul está em 5% e no Centro-Oeste, 3%. Lembrando que esses são indicadores regionais e que podem variar para mais ou para menos a depender do estado, cidade ou mesmo uma localização específica em um município.

Nesse primeiro semestre de 2024, os gastos com diesel representaram pouco mais de 30% dos custos do transporte rodoviário em rotas curtas, de 200km. Já nas rotas mais longas, de 1.000km, o preço do diesel teve impacto mais significativo, chegando a mais de 40% dos gastos com transporte. Essa relação preço do diesel x distância da rota pode ser vista no último gráfico desse carrossel, que traz a variação dessa representatividade segundo a rota analisada.

Os custos com o transporte rodoviário de carga, tipo lotação, tiveram uma variação de 2,7% a 3,0% entre janeiro e julho de 2024, dependendo do tamanho da rota percorrida. Essa variação foi superior à do principal item de custo do rodoviário, o diesel, cujo preço subiu apenas 1% no período. Dentre os fatores que impulsionaram a alta dos gastos no transporte rodoviário estão a inflação (2,9% no período), que acabou afetando os demais itens de custos.