O custo da ocupação de condomínios logísticos segue em alta no Brasil. Dados da Colliers indicam que o preço médio de locação fechou 2024 a R$ 28,8/m²/mês, uma elevação de quase 16% em relação ao último trimestre de 2023. Na análise por estados, São Paulo se mantém com o maior preço médio de locação (R$31,4/m²/mês), seguido por Amazonas (R$30,0/m²/mês) e Santa Catarina (R$29,4/m²/mês).
 
 O movimento reflete a valorização dos espaços logísticos, impulsionada pela demanda crescente por estruturas modernas e próximas aos grandes centros de consumo. No Brasil, a busca por condomínios logísticos de alto padrão vem subindo principalmente entre as empresas de comércio eletrônico, que respondem por mais de 20% da área bruta locável. Os operadores logísticos também estão entre os maiores clientes dos principais CDs do país (19%).

 Em 2024, os congestionamentos no trânsito da cidade de São Paulo aumentaram em 42%, em média, o tempo de deslocamento dos motoristas paulistanos. O resultado colocou a capital paulista na 30ª posição do ranking mundial de congestionamentos, sendo a cidade brasileira com o maior nível de engarrafamentos. O ranking divulgado pela TomTom é liderado pela Cidade do México, seguida por Bangkok (Tailândia) e Davao, nas Filipinas. 
 
 Esses dados reforçam a necessidade de estratégias logísticas adaptadas ao cenário urbano, como o uso de hubs urbanos, veículos elétricos menores e planejamento baseado em dados para otimização de rotas. Os congestionamentos nas grandes cidades são um dos principais desafios para a logística de distribuição urbana, com impacto direto nos custos operacionais, na eficiência das entregas e no nível de serviço ao cliente.

 Os Estados Unidos são o principal destino do aço, ferro e alumínio do Brasil, tendo recebido 72% das exportações desses produtos entre janeiro e novembro de 2024. Com as novas tarifas impostas pelos norte-americanos à importação de aço e alumínio, a tendência é de queda nas exportações brasileiras, o que deve ter impacto nos portos nacionais.
 
 No Brasil, o porto de Vitória (ES) é a principal porta de saída do aço, ferro e alumínio nacionais, tendo movimentado 4,8 milhões de toneladas entre janeiro e novembro de 2024, sendo pouco mais da metade para os EUA (2,6 milhões de toneladas). Já o porto de Itaguaí (RJ) foi o que mais movimentou aço, ferro e alumínio para os EUA nesse período, com 3,1 milhões de toneladas.