Em uma rota padrão de 1.000 km, o combustível representa 35% do custo total do transporte rodoviário de cargas. Esse é, como esperado, o item de maior peso na composição dos custos, seguido por mão de obra (18%) e remuneração de capital (14%), o que reflete a relevância dos gastos operacionais e financeiros do setor.
 
 Manutenção e depreciação somam 20% e reforçam a importância da gestão da frota ao longo do tempo. Os percentuais de referência apresentados são importantes indicativos para a aplicação de gatilhos de aumento de preços de frete, prática comum no setor, especialmente em relação aos aumentos do preço dos combustíveis.
 
 O ILOS seleciona os principais indicadores logísticos em https://prime.ilos.com.br/pages/indicadores. Acesse gratuitamente!

 O transporte aéreo de cargas no Brasil registrou crescimento médio de 3% ao ano no primeiro semestre ao longo das últimas duas décadas. O volume movimentado passou de cerca de 390 mil toneladas em 2000 para mais de 700 mil toneladas em 2025, segundo dados da ANAC. O desempenho revela o papel crescente da aviação no escoamento de mercadorias de maior valor agregado e de entregas urgentes.
 
 Apesar da tendência de alta, o gráfico evidencia oscilações importantes, refletindo impactos de crises econômicas, mudanças regulatórias e eventos como a pandemia. Ainda assim, o setor mantém trajetória de longo prazo positiva, impulsionada pela ampliação do e-commerce, maior conectividade regional e uso estratégico do modal em cadeias logísticas complexas.
 
 O ILOS seleciona os principais indicadores logísticos em https://prime.ilos.com.br/pages/indicadores. Acesse gratuitamente!

 A representatividade do diesel no custo do transporte rodoviário de carga cresce conforme a distância percorrida. Em rotas curtas (até 100 km), o combustível representa menos de 20% dos custos totais, refletindo maior peso de custos fixos e de operação. Já a partir de 1.000 km, o diesel responde por mais de 35% dos custos da rota, ultrapassando 38% nas viagens de 5.000 km.
 
 Sendo assim, a gestão dos custos do transporte rodoviário de carga deve ser feita conforme o perfil de cada rota. Para trechos curtos, ações voltadas à eficiência operacional e gestão de tempo são mais efetivas. Já em longas distâncias, o monitoramento do preço do diesel e alternativas de abastecimento devem ser privilegiados.
 
 O ILOS seleciona os principais indicadores logísticos em https://prime.ilos.com.br/pages/indicadores. Acesse gratuitamente!